Filosofia científica.

Um objeto tem várias faces, há muitos objetos e há vários pontos de vista sobre os objetos. Essas três cousas se multiplicam, conferindo uma imensa complexidade à realidade.

Toda lei da natureza, toda propriedade se refere a uma região limitada do aspecto do ser a que se refere a tal lei. Cada coisa é dum jeito, tem sua lógica de funcionamento num intervalo com variação variante também conforme um intervalo. Há variedade, diversidade de leis e regras, de propriedades, conforme à variedade, diversidade e pluralidade dos mesmos.

Não se desviar para a esquerda nem pela direita, tudo deve ser equilibrado, na medida certa. A medida certa equivale ao ponto ótimo, constantemente presente na natureza. O ser é o que é segundo a medida específica do que é, uma medida própria, quantizada, estabelecendo a máxima existência do ser a ser. A mudança na escala das coisas muda a lógica de funcionamento das mesmas.

Coisas temporariamente independentes recebem influências em meios independentes, mas depois influenciam coisas que antes eram independentes e que, agora, passam a ser dependentes das coisas que influenciaram as que lhes influenciou. A realidade é composta por várias coisas que acontecem em mesmo tempo, estando cada coisas relacionadas a coisas que se relacionam com outras e outras, estando inter-conectadas numa grande rede que compõe o universo, em cadeias e teias infinitamente, em cadeias de teias, teias de cadeias, em regiões variadas formando uma ordem simétrica e complexíssima das cousas no universo. São muitas as faces e aspectos da realidade, vistas de diversos tipos de perspectivas, complexificando multiplicadamente a complexidade da realidade, multiplicando isso pelos vários objetos, cadeias, teias, inter e intra relações, sendo também em muitas faces, pontos de vistas e objetos, formando cadeias e teias de ordem maior e maior, assim é o universo.

A natureza é composta basicamente, de alguns elementos: as simetrias, as complexidades e os constructos. As coisas estão umas às outras em relações de independência e dependência.

Newton observava e lia a natureza, cujo alfabeto é a matemática, a qual ele se dedicou em grande parte, a desenvolvendo e formalizando, parte de seu produto, o cálculo integral e diferencial. É indispensável, por parte do cientista, a captação dos padrões gerais e específicos da natureza, nos padrões exatos das coisas as quais se estuda. É preciso investigar, perceber, como as coisas são, e, a partir desses padrões concluídos, interpretar e conhecer como as realidades são.